As vacinas estão na vida de todos. Crianças, jovens, adultos e idosos têm experiência na vacinação de diversas doenças infecciosas. E, de maneira geral, o brasileiro recebe vacinas como parte da vida e acredita que elas podem trazer benefícios. Dentre esses benefícios, as vacinas promovem a prevenção de futuras infecções.
Mas o que mais as pessoas sabem sobre vacinas? Eles sabem como a vacina atua em nosso corpo? Sabem como o conhecimento científico que inventou a vacina foi estabelecido? Como os tópicos sobre vacinas podem ser úteis para a educação científica?
O tema vacinas podem ser muito estimulante para o ensino de ciências e abre espaço para a discussão de diversos temas dentro de uma perspectiva multidisciplinar e inserida na vida dos alunos. Essa visão está em consonância com as transformações atuais observadas no ensino de ciências, as quais visam valorizar a dimensão formativa dos estudantes, fomentando, sobretudo, um ensino de ciências mais contextualizado e relacionado às questões sociais, históricas, filosóficas, políticas, econômicas e éticas.
Em uma sociedade na qual os conhecimentos científicos e suas evoluções tecnológicas interferem em todas as dimensões da vida das pessoas, é indispensável que todos, e não apenas cientistas, sejam educados para examinar criticamente uma situação, assim desenvolvendo a habilidade de analisar o tipo de conhecimento construído pela ciência e, também, o modo de produção desse conhecimento. Portanto, torna-se necessário e prioritário o desenvolvimento de ações que visem à educação em ciência de jovens e crianças, de forma que cresçam com proximidade com o mundo da ciência, apropriando-se também desse olhar para o mundo. A escola é um local privilegiado para começar a construir este caminho.
Sendo assim, é importante sempre ter informações sólidas de caráter científico em relação a essa temática tanto professores quanto alunos da Educação Básica, para que possam disseminar conhecimentos seguros e científicos para a comunidade. Devem-se abordar temas atuais, como sistema imunológico dentro do Ensino Fundamental e Médio, entre outros, para que sejam esclarecidas e discutida questões sociais como a imunização, por exemplo.
A população em geral, muitas vezes não detém o conhecimento do sistema imunológico humano, os professores são os responsáveis por discutir junto aos alunos estas questões, por meio de reflexões históricas, conteúdos multidisciplinares e discussões entre grupos, buscando sempre fontes seguras e conhecimentos científicos em seus embasamentos.
As abordagens sobre os conteúdos quando vinculadas ao cotidiano dos estudantes tem mais sentido, pois discussões contextualizadas dão novo significado às ações dos discentes, buscando desenvolver competências e habilidades que os tornem cidadãos reflexivos e atuantes.
Referências:
CUNHA, Paulo et al. Vacinas e a educação em ciências.ComCiência [online]. 2014, n.162, pp. 0-0. ISSN 1519-7654.
MARTINS, R. C. et al. Coleção de propostas utilizando produtos naturais para a introdução ao tema ácido‐base no Ensino Médio (Parte I). Educación Química, v. 28, nº 4, p. 246-253, 2017.
SILVA JÚNIOR, Wellington Fernando da; ARAÚJO, Liderlanio de Almeida. Ensino de Imunologia na educação formal: o que os docentes e discentes devem saber sobre o movimento antivacina e o processo de imunização? Educação Pública, v. 20, nº 35, 15 de setembro de 2020.
Jornal Momento Químico 
Professores acessem este texto, ficou bem interessante e acredito que possam utilizar em suas aulas.